segunda-feira, 21 de setembro de 2009

DELIICIA DE VIAGEM! Kerala!


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Acabei de voltar da minha ultima viagem pela India. Dessa vez fui pra Kerala bem no Sul da India, para experimentar deliberadamente o contraste (ainda mais) desse pais.

Depois de 11 meses no caos e sem lama finalmente entrei no super mercado espiritual do exotico subcontinente indiano a fim de explorar nao mais a India e sim eu mesmo.

Inicialmente meu plano era ir para um ashram em Trivendrum chamado Sivananda que fica numa cidade de nome nao tao simpatico assim: Thiruvananthapuram. Chegando lah o objetivo era ficar 2 semanas fazendo um curso de meditacao, yoga ou qualquer atalho desses para o universo Lucasiano. Por inumeras razoes o plano A furou.

Entao parti pro plano B, viajar sem destino certo. E aqui vai o relato de meu companheiro Sigmund:

Estou em um aviao para Kochi, o aeroporto eh cercado por um tapete enooorme de coqueiros, a sensacao eh que estou chegando numa floresta. Eh um aeroporto bem pequeno e muito simpatico. Comecamos bem, sinto que boas coisas estao por vir. A cidadezinha de 1,5 milhoes de pessoa faz muito mais sentido para mim. Por exemplo, as padarias lembram as brasileiras. Alem do mais, de 30% a 40% da populacao eh catolica e por isso tem mais igreja que santinho do meu Padim Padi Cicero no Ceara. Sem falar das freiras nos onibus e nas ruas. (interna pro RAFAEL paulista: o ouro ta aqui ein meu querido!)

Apos uma noite de meditacao resolvi que quero navegar pelas backwaters de Kerala por dias. Eu, o barco e o capitao. Comecei a procurar algum houseboat que topasse flutuar por tantos dias, mas sem sucesso. No meio das minhas andancas acabei conhecendo o Arnaud (Belgica) que tambem estava viajando sozinho. Acabei de chegar em Alleppey, o centro das backwaters em Kerala e tah dificil de convencer um barco a navegar por tantos dias. Finalmente apos 2 horas de negociacao convencemos um capitao de chikara (gondala, barquinho a remo) a navegar conosco ateh o Ashram da Mata Amritanandamayi, ou apenas Amma (mae) para os intimos.

Estocamos comida na nossa embarcacao, vesti meu lungui (aquela especie de toalha-saia que o pessoal usa aqui) e remo freneticamente pelas highways de 1000 anos atras, curtindo a vibe do lugar e vez por outra pra animar o barquinho tocamos um violao e uma gaita para os espectadores curiosos nas bordas do rio incluindo patos, cobras, passaros e algumas poucas pessoas.

Em uma das nossas paradas encontramos uma pessoa que falava ingles e essa foi a 1a vez que conseguimos nos comunicar com o nosso capitao e saber qual era o plano. Ele falou que iriamos sem parar para dormir. SEM PARAR? SEM DORMIR? C TA DOOOIDO HOMI? Nao, non, nahee, nein! Temos que parar para descansar meu senhor. Decidimos entao remar ate as 23h, munidos de algumas velas como farol.

Durante a noite dormimos ali no barquinho mesmo no que ficou conhecido como A GRANDE BATALHA DOS MOSQUITOS que soh se encerrou na alvorada apos muito sangue e repelente derramado.

Depois de mais de 20 horas de viagem finalmente chegamos ao ashram da Amma, um lugar microcosmico e de muita gente esquisita.

Nao quero mais escrever. A jornada agora eh dentro de mim.


O que faltou:
- a experiencia no ashram da Amma
- alecrim & joana, os brasileiros suuuper gente boa
- Nikloas, o frances fanatico
- O londrino fanatico
- O violonista que morou nas cavernas e ensinou no conservatorio de musica de Paris

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Casamento da Rumjhum

Depois do casamento muculmano do Walid (Tunisia)...

Casamento da doce Rumjhum, uma das unicas gatinhas lah do trabalho (apesar de nao parecer nas fotos). As fotos foram ha 1 ano atras, apenas para compartilhar com voces que a tradicao milenar ainda perpetua...

rumjhum marriage